Falam, falam
E choram
Vítimas do mundo
mundanas
Coitadas, sempre sofridas
Chamam atenção e competem
Querendo ser sempre ouvidas
Passam por cima sem pesar
Pensam que se ocupar é amar
Esquecem-se das vísceras
Das premissas
Do caráter
E da própria carne
Engolem tudo
e enfiam tudo
Goela abaixo
E choram
E reclamam
Não acham que
estão por baixo
Pobres mundanas
Vítimas do mundo
Não sabem ainda o que é o castigo.
Faiscador
Aquele que procura faíscas...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Perpetuando
Perpetuando
A ousadia liberta a alma encarcerada
Livre-se de suas amarras
Seja você e ame a bondade
Nada mais importa, só sua existência
Abra as suas portas e janelas
Deixe-as escancaradas
Vivemos para encontrarmos nossa essência
Somos únicos
Não devemos nada ao outro que reclama
Cada um segue o seu rumo e a quem ama
Livre-se de suas amarras
Seja você e ame a bondade
Nada mais importa, só sua existência
Abra as suas portas e janelas
Deixe-as escancaradas
Vivemos para encontrarmos nossa essência
Somos únicos
Não devemos nada ao outro que reclama
Cada um segue o seu rumo e a quem ama
12/01/09:58
sexta-feira, 7 de março de 2014
Leito de Morte
sexta-feira, 19 de abril de 2013
É claro que nada está claro
Eu. Por quê?
Muitas....
É claro que
nada está claro.
Eu tenho
mesmo que aguentar isso?
Sou eu a
responsável pelo desenrolar dos fatos?
Ou seria
apenas uma indicação de desapego?
Acredito
nisso
No livre
arbítrio
Palavras
escolhidas e usadas em dados momentos
Não quero
levar isso para dentro
Me
desobrigo
A partir de
agora.
Para todo o
sempre
Enquanto
durar.
Eu.
Estou
cansada do embate
Muito
cansada
Sempre quis
ser salva
Ninguém se
lembra de mim?
Por que?
Talvez
porque eu atropele?
Senso comum
Muitas
vezes não
Como hoje
Algo prevaleceu
e vi que estou sozinha
Que muitas
vezes estou sozinha
Muitas...
quarta-feira, 27 de junho de 2012
1.413
O dia parecia com outro qualquer. Mas não era. Levantou-se e fez a cama. Na cozinha, o café forte. Pensava no que a faria esquecer. Nada. Isso ficaria para sempre, como tantas outras lembranças boas ou ruins. Era hora de chorar quietinha. Chorava sozinha há tempos. Nunca gostou de colo. Mas desta vez não chorava pela solução que parecia absurda para uns e muito sensata para outros. Para ela tudo se encaixava. Chorava de cansaço.
Contudo, estava certa do que queria. Pensava que estava no lugar certo, fazendo a coisa certa. Não podia dar-se ao luxo de perder tempo. A vida é muito breve e fez tudo o que podia. 1.413. O número apareceu enquanto tirava a pasta virtual do campo de visão removendo os zeros da frente do nome dele. Não estava mais no topo de sua pirâmide. Seus e-mails não seriam mais prioridade. Suas vidas não mais se comunicariam. Era hora de andar para frente.
1.413. Podiam ter sido beijos, mas não foram... Assim como não foi o tempo de convivência em dias. Ou a quantidade de vezes que colaram o corpo um no outro. Tudo parecia pouco para o tempo que se relacionaram. Menos o número de mensagens virtuais. Dava mais de uma por dia. E foi o que fizeram mais assiduamente. Escreveram, escreveram, escreveram... No entanto esqueceram-se de fazer tudo aquilo que estava no papel.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Suplicando
Choro
sempre e acho graça de um tudo.
Busco em mim explicação, mas as
estrelas do céu me deixam mudo.
Meu desejo cala e sinto frio.
Sem você
na cama sou vazio.
Quando nos veremos novamente?
Preciso do seu toque, cheiro, amor.
Suas mãos me arrepiam de prazer.
O gosto macio do seu beijo faz falta toda hora
e não consigo te esquecer...
Volta pra mim assim que ouvir minha súplica.
Por mais quanto tempo ficaremos sós?
Cada qual em seu canto sem conter o pranto,
sufocando fundo, lamentando, engolindo a voz...
Preciso do seu toque, cheiro, amor.
Suas mãos me arrepiam de prazer.
O gosto macio do seu beijo faz falta toda hora
e não consigo te esquecer...
Volta pra mim assim que ouvir minha súplica.
Por mais quanto tempo ficaremos sós?
Cada qual em seu canto sem conter o pranto,
sufocando fundo, lamentando, engolindo a voz...
Desengaños
Acordou com dores no corpo.
Tensão.
Expectativas frustradas trazem desencanto com a vida.
Sofrimento e confusão.
É possível ser feliz sim, mas todos devem ter histórias
tristes para refletir e compartilhar. As dificuldades criam caráter. Sua
infância foi extremamente alegre. Rica de experiências. Aproveitou tudo o que a
Natureza tinha para oferecer e ganhou muito carinho. Claro que apanhou também.
Todos na sua casa tinham sido surrados, exceto o caçula, que ainda assim achava
que não recebeu a devida atenção... Nem por isso guardaram rancor. Hoje em dia
dramatizam tanto a educação dos pais que tudo pode virar trauma. Agora se via
diante de mais um desafio. Mas iria enfrentá-lo de cabeça erguida. Sem rodeios.
Sem fazer tipo. Mas no seu tempo.
♫ Yes I need more time just to make things right. ♫
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