Às vezes minha alegria
É um estado de tristeza
Porque mesmo triste, alegre estou
Às vezes nem tudo passa
Mergulhando na cachaça
Ou bebendo o que restou
Por falta de sorte
Quantos versos lancei à morte?
Por descaso, diria ao certo meu caro irmão
Que outrora havia sequer conquistado seu ganha pão!
E, de repente, como num vendaval
Minhas lamúrias impetuosas
Viravam marchinhas de Carnaval
Merecidamente, pensaria eu
Já que sempre corri atrás
Mas às vezes mesmo o Mundo
Se sem sentido, não satisfaz
Quando me peguei finalmente escrevendo
Me deu um alívio, estou vivendo!
E o medo a me perguntar
Será que vai acabar?
Mas logo percebi
Bobagem!
Há tempos não tinha coragem
E o grande lance é tentar
Nenhum comentário:
Postar um comentário